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GT BRANQUITUDE CRÍTICA

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2020

 

Vamos começar do começo. Muito antes de todas as ações citadas abaixo acontecerem no Piá e no Vocacional, várias pessoas pretas já questionavam a “neutralidade” das pessoas brancas em um compromisso efetivamente antirracista dentro dos Programas, principalmente, no que diz respeito às propostas artístico-pedagógicas. Ou seja, se em 2020 as pessoas brancas começaram a se movimentar e promover ações (como descrito abaixo), o debate sobre branquitude e colonialidade já existia. Destacamos a atuação e as provocações fundamentais do GT de Culturas Negras e Periféricas, a N’Kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas.

 

2020: A live “Vamos falar de branquitude? - uma perspectiva crítica decolonial” (link: https://www.facebook.com/institutoellaeduca/videos/946810619119920), realizada na II Semana de Formação de 2020, contou com a presença dos educadores Rafael Domingos, Ana Helena Passos e Fafi Prado para falar sobre o assunto, com abertura de Elaine Silve e Patricia Silva, convidados por meio de contato de Joice Jane e Suelen Ribeiro. A partir do debate suscitado nessa live, um grupo de artistas educadores/as/ys se formou para conversar mais sobre o assunto. Permaneceram apenas Vanessa Biffon e Beatriz Miguez no grupo, e propuseram uma ação juntas: realizar um encontro formativo e de troca sobre branquitude com professores/as da rede municipal de educação, pessoas que integravam a intersetorial do PIÁ. Essa experiência foi relatada nos ensaios de pesquisa-ação de ambas as proponentes, em 2020.

2021

Em uma edição na qual as ações afirmativas de cunho étnico-racial foram realizadas dentro de políticas públicas do PIÁ e do Vocacional, perguntávamos: como comprometer as pessoas brancas (cerca de 31% das pessoas contratadas) em uma atuação efetivamente antirracista? Uma proposição inicial foi a de letramento racial das pessoas brancas. Nesse sentido, duas ações formativas foram propostas em 2021 na II Semana de Formação, que aconteceu em julho de 2021 em parceria dos programas PIÁ e Vocacional; uma chamada “Vamos falar de branquitude? - Edição 2021” (proponentes: Juliana Jardim, Nata Neumann e Vanessa Biffon) e a outra, “Branquitude crítica e entre lugares” (proponentes: Gil Porto Pyrata e Desiree.

 

A realização dessas ações culminou na criação de um grupo de trabalho (GT) de branquitude crítica que manteve encontros periódicos durante o segundo semestre de 2021. Como proposta coletiva do GT foi criado um carrossel de cards compartilhados nas redes sociais do PIÁ. 

Pessoas que participaram do GT branquitude crítica (algumas pessoas estiveram mais ou menos presentes em todo o GT): Vanessa Biffon, Nata Neumann, Juliana Jardim, Rafael Carrion, Nina Giovelli, Carolina Minozzi , Gil Porto Pyrata, Thaís Ponzoni,  Desiree Casale.

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