.png)
2015
Um dos disparadores importantes dentro desta trajetória dos GTs de Culturas Negras e periféricas deu-se na semana de formação de 2015, ocorrida na Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA), através da vivência: “Olhar no espelho: a questão de raça no PIÁ”, proposta pelos artistas: Val Lima, Fernando Siviero e Luciana Ponce. A oficina buscava realizar uma vivência de sensibilização dos educadores para o tema, tendo em a lei n°10639, de 2003, que tornava obrigatório nas escolas o ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira, e a lei de cotas, n°12711, de 2012.
2016
O ano de 2016 representou, nessa perspectiva de unir forças contra a desigualdade racial, um grande avanço no que concerne ao que conseguimos realizar: ações, encontros de famílias, oficinas e formações. Um dos marcadores importantes desse ano, por exemplo, foi a vivência formativa: “O corpo negro da África ao Brasil, na arte e na historia”; proposta das artistas Suelen Ribeiro, Patrícia Arent e Giselda Perê, dentro da Semana de formação.
A vivência consistia em uma visita ao acervo permanente do Museu Afro Brasil, mediada pelo núcleo educativo do MAB, buscando lançar luz sobre o percurso do corpo negro, desde sua origem no contexto tradicional e ancestral do continente africano, passando pela exploração escravocrata, chegando às expressões artísticas afro - brasileirastradicionais e contemporâneas.
2018
O GT Culturas Negras e Periféricas do ano de 2018, teve como objetivo no Programa de Iniciação Artística apontar e discutir com um olhar comprometido e contundente os temas: cultura afro-indígena-brasileira; racismo e inclusão.
O grupo iniciou com vinte e cinco participantes presentes na Semana de Formação, mas com o decorrer do ano esse número diminuiu para dezessete.
O GT por meio do Programa de Iniciação realizou após a Semana de Formação dois encontros culturais – “Encontros de Culturas Negras e Periféricas” na Casa de Cultura da Brasilândia no dia 29/09/2018 e “Encontros e Redes – Quem Somos Nós” na Biblioteca Mario de Andrade no dia 01/11/2018. Esses encontros além de apontar e discutir os temas já citados, tiveram também o foco em criar redes; uma rede de artistas em comunhão para se pensar e buscar criar espaços lúdicos e artísticos para os nossos pequenos nas comunidades periféricas.
